Era uma vez a Susana, uma jovem trabalhadora e ativa, que namorava com o António há muitos anos, e parecia feliz. No entanto, com uma vida profissional muito agitada, com muito stress e um enorme peso de responsabilidade pelo seu desempenho, a Susana não tinha horários de descanso. A sua vida amorosa estava em terceiro plano e, com o tempo, o António, descontente, resolveu acabar com o compromisso. A Susana sofreu bastante com o fim da relação, isolou-se no seu mundo e cada vez mais sentia o peso da responsabilidade profissional. Passados poucos meses, começou a ter dores articulares com inflamação às quais se seguiu o aparecimento de manchas vermelhas na face, que pareciam asas de borboleta, e depois febre. Consultou vários médicos até que se chegou ao diagnóstico de lúpus, uma doença autoimune. Iniciou tratamento com corticoides e hidroxicloroquina, e melhorou, mas ficou obrigada a receber acompanhamento médico regular.
Categoria: Era uma vez
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O Sr. Alberto ainda não teve alta?
Era uma vez o Sr. Alberto, um homem já com alguma idade, mas ativo, que teve uma queda, fraturou a perna esquerda e teve de ser operado. Ficou internado uma semana no hospital e, quando estava prestes a ter alta médica, começou a ter sintomas de febre e queixas respiratórias, pelo que teve de continuar internado. Os exames efetuados mostraram que estava com uma pneumonia e, mesmo antes da identificação do micróbio causador, iniciou os antibióticos que habitualmente se prescrevem para esta doença. Passados três dias, o Sr. Alberto continuava com febre e sintomas respiratórios. Os exames mostraram que a infeção foi gerada por uma bactéria, um estafilococo, resistente aos antibióticos administrados. Foi prescrito um novo antibiótico e, depois de mais uma semana e meia de tratamento no hospital, o Sr. Alberto conseguiu voltar para casa.
Era uma vez um gato, o Maltês, muito bonito e macio, que apreciava malandrices e brincadeiras. Vivia em casa da Maria, uma menina enérgica e divertida. Juntos, brincavam sem parar, de manhã à noite, e por várias divisões da casa, desde a sala ao jardim e, até, na cama. Um dia, a Maria ficou doente, com febre e mal-estar geral. Foi ao médico de família, que lhe diagnosticou uma “gripezita”. Mas a doença não passava e os pais da Maria consultaram outro médico, e depois outro, e ainda outro. Por fim, o último médico lembrou-se que a Maria não estava sozinha no mundo, nem em casa. Apesar de os pais e os avós estarem bem e o gato também parecer bem, este médico, experiente e sabedor, pediu testes para várias doenças e a conclusão foi outra. O diagnóstico, agora certeiro, apontou para toxoplasmose, uma infeção causada por um parasita que produz ovos apenas no intestino dos gatos. A Maria fez o tratamento adequado e ficou curada!