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Há uma cadela no ICBAS que vai ajudar na saúde mental dos estudantes

Iniciativa conjunta do Gabinete de Apoio ao Estudante e da veterinária no ICBAS Luísa Guardão foi apresentada na cerimónia de receção aos novos estudantes.

A partir deste ano letivo, os estudantes do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto (ICBAS-UP) vão poder participar em sessões assistidas por uma cadela certificada. A novidade resulta de uma parceria entre o Gabinete de Apoio ao Estudante (GAE) e a veterinária no ICBAS-UP, Luísa Guardão, com o objetivo de marcar a diferença na prevenção da saúde mental e do bem-estar dos estudantes.

Do outro lado da porta do GAE, os estudantes do ICBAS podem encontrar, já este ano letivo, não só uma das psicólogas do serviço, como também a cadela “Lola” – recentemente certificada para realizar intervenções assistidas por animais pela ÂNIMAS, em conjunto com a veterinária Luísa Guardão -, com a qual poderão contactar em sessões previamente agendadas.

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Fonte: Notícias UP; Imagem: NVSTUDIO

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Há mais cruzeiros no Douro mas nem todos tratam águas

Tutela garante estação residual própria em navios-hotel portugueses, mas não nos estrangeiros. Capitania emitiu cinco autos. Resíduos recolhidos por camiões-cisterna são despejados na rede de esgotos.

Só no primeiro semestre deste ano, contam-se 11.322 viagens pelo rio Douro, entre navios-hotel, cruzeiros de um dia ou barcos de recreio. São mais 132 do que as registadas no ano passado. E, embora o Ministério da Economia e do Mar garanta, ao JN, que “os navios-hotel de bandeira portuguesa têm todos sistema próprio de tratamento de águas residuais ou esgotos”, o mesmo não pode afirmar quanto aos cruzeiros estrangeiros que operam no Douro. O gabinete de António Costa Silva diz que são certificadas “enquanto embarcações auxiliares locais”, mas o “processo de construção não passa por Portugal”, não assegurando que disponham de sistema semelhante.

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Fonte: Jornal de Notícias / Creditos da imagem: Pedro Correia – Arquivo Global Imagens

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Níveis de poluição do rio Ave acima dos recomendados pela UE

Investigadores do ICBAS alertam para impacto da poluição provocada pela exploração agrícola na bacia hidrográfica do rio Ave.

Um estudo do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto (ICBAS-UP), inserido no Projeto ATLANTIDA (financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) através do Programa NORTE 2020), e recentemente publicado na revista Marine Pollution Bulletin, demonstrou que o uso de pesticidas provenientes da prática agrícola ainda tem um impacto negativo significativo no rio Ave.

Aquele que era, há cerca de 30 anos, um dos rios mais poluídos do país e da Europa, fruto das descargas da indústria têxtil característica daquela região, continua hoje a enfrentar problemas relacionados com a poluição provocada pela exploração agrícola localizada na sua bacia hidrográfica.

Para Maria João Rocha, a responsável pelo estudo, estes resultados são muito relevantes, no sentido em que se associa a poluição no Rio Ave à presença de indústrias, esquecendo-se muitas vezes que os efluentes que aí desaguam provêm também de zonas agrícolas.

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Fonte: Notícias UP / Creditos da imagem: Câmara Municipal de Vila do Conde

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Malária – não há solução sem One Health

Por Begoña Pérez-Cabezas, ICBAS

PORTO – A malária é uma doença causada pelo parasita Plasmodium, que é transmitido pela picada de mosquitos infetados da espécie Anopheles. Embora seja prevenível e geralmente tratável, estima-se que houve 247 milhões de casos de malária e 619.000 mortes por malária em todo o mundo em 2021. O continente mais afetado foi África, com 95% dos casos e 96% das mortes por malária. As crianças com menos de 5 anos de idade representaram cerca de 80% das mortes por esta doença no mesmo continente. A malária também traz consequências para a economia, a educação e a equidade, prejudicando o desenvolvimento das comunidades afetadas.

Embora haja uma vacina contra a malária aprovada e a ser implementada, a sua eficácia é modesta e de curta duração. Além disso, já foi confirmada a resistência a drogas antimaláricas em algumas das espécies do parasita. Assim, as ferramentas de controlo dos vetores são cruciais para prevenir infeções e para reduzir a transmissão da doença. Para atuar ao nível do vetor, é fundamental entender a ecologia dos mosquitos Anopheles e as condições ambientais que contribuem para a disseminação desta espécie e, consequentemente, da doença. Aumentar a literacia da população sobre este tema também é essencial para melhorar a prevenção.

As principais intervenções contra o mosquito são mosquiteiras tratadas com inseticida e pulverização de espaços internos. No entanto, também estão a surgir resistências a inseticidas entre os mosquitos. Outras ameaças para estas medidas são o acesso limitado, a perda de redes devido a danos e mudanças de comportamento dos mosquitos, que parecem picar antes das pessoas se deitarem. O aumento das temperaturas relacionado com as alterações climáticas também estão a deslocar os mosquitos para altitudes mais altas e para mais longe do Equador. Isto expande o alcance da malária, o que pode ser devastador para aqueles países que não estão preparados para conviver com a doença.

One Health é essencial para lidar com doenças transmitidas por vetores, como a malária. Para enfrentar os desafios relacionados com este tipo de doenças, a abordagem deve ser apoiada por vários stakeholders e integrar também as comunidades. Melhorar os métodos de vigilância e a partilha de informação é fundamental para garantir a deteção precoce (resistência a medicamentos e inseticidas, presença de mosquitos, mudanças de comportamento) e para adaptar, assim, as políticas de prevenção e de tratamento.

Créditos de imagem: Pixabay

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Como a água do mar mais quente vai afetar a nossa saúde e alimentação

Nos Santos Populares houve quem já notasse que o peixe não era tão grande. É um efeito direto da subida da temperatura do mar, mas as consequências não ficam por aqui.

Doenças, novas espécies animais e mais tempestades. A água do mar está a aquecer de ano para ano e isso vai ter consequências de várias formas, afetando o nosso bem-estar, mas também a saúde e a segurança.

O aumento da temperatura das águas está a provocar um efeito ainda desconhecido, mas que os cientistas já começaram a identificar, faltando perceber qual a dimensão. O professor do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) Adriano Bordalo e Sá avisa que a ausência de despistagens regulares pode estar a esconder um problema nas águas portuguesas.

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Fonte: CNN Portugal

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Aumento de bactérias marinhas nas praias coloca em perigo a saúde pública

O alerta do cientista surge na sequência de um estudo do ICBAS e subsidiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), sobre qualidade da água das praias na região Norte.

O investigador da Universidade do Porto Adriano Bordalo Sá alertou esta sexta-feira para o perigo de saúde pública nas águas das praias, devido ao aumento de bactérias patogénicas não fecais no verão, e recomenda um diagnóstico nacional urgente.

Em entrevista à agência Lusa no âmbito das alterações climáticas que estão a aumentar a temperatura da água do mar no Norte do país, o cientista e professor catedrático do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), da Universidade do Porto, recomendou às autoridades da saúde que se faça “de imediato um diagnóstico a nível nacional”, porque a situação encontrada nas praias do Norte pode estar a acontecer ao longo da costa, que tem cerca de 900 quilómetros.

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Fonte: Diário de Notícias | Créditos da imagem: José Carmo/Global Imagens

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ICBAS quer fazer do Porto “cidade piloto” do conceito “Uma cidade, Uma Saúde”

O Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto (ICBAS), que há quatro anos trabalha o conceito ‘One Health – Uma Saúde’, quer fazer do Porto “cidade piloto” na reflexão à volta da relação animais, humanos e ambiente.

“O objetivo é usar o Porto, uma cidade com a visibilidade internacional e o peso regional e nacional que tem, como piloto do projeto ‘Uma cidade, uma saúde’ e pensar na saúde com estas três componentes [animais, ambiente e pessoas] e não de forma individual. Pensar nos animais que estão nas ruas sem esquecer as políticas de ambiente, enquadrar as pessoas, vendo as características do meio onde vivem, pensar, por exemplo, que não se deve criar uma infraestrutura de apoio à saúde sem respeito pelo ambiente”, disse o diretor do ICBAS, Henrique Cyrne Carvalho.

Em entrevista à agência Lusa – a propósito do ‘One Health – Uma Saúde’, um conceito e visão que o ICBAS lidera e que já levou este ano Cyrne Carvalho ao Parlamento Europeu, depois de, no ano passado, ter estado na Comissão do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida no Parlamento português – contou que já reuniu com a autarquia portuense e que a parceria está “a ser trabalhada”.

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Centro para a Saúde Humana e Animal do ICBAS terá picadeiros

O Centro de Investigação em Saúde Humana e Animal, um projeto do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto (ICBAS) que vai nascer na Maia, incluirá picadeiros para promover o contacto da comunidade com os cavalos.

Em entrevista à agência Lusa, o diretor do ICBAS, Henrique Cyrne Carvalho, destacou que o projeto, além da vertente científica e de investigação, inclui como objetivo “uma ligação muito marcada à comunidade, usando os cavalos para benefício da saúde mental e de alguns grupos de patologias, por exemplo”.

“Sabemos que a hipoterapia traz um enorme benefício a várias doenças do espetro do autismo, entre outras. Por outro lado, ao termos picadeiros, podemos promover a interação e a proximidade da comunidade com os cavalos”, disse Henrique Cyrne Carvalho.

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Fonte: SAPO24

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Nano for One Health – a nanomedicina na profilaxia e tratamento de zoonoses

Por Sofia Costa Lima, ICBAS

PORTO – As doenças zoonóticas emergentes são um dos principais desafios ao conceito “One Health”. As zoonoses são doenças infeciosas transferidas dos animais para os seres humanos. Atualmente, o tratamento e o diagnóstico das infeções zoonóticas são difíceis devido a mutações genéticas, modificações do local-alvo e resistência a vários medicamentos. De facto, o aumento do nível de resistência aos agentes antimicrobianos entre as espécies bacterianas constitui um grande desafio para a saúde humana e animal, bem como para a vida no futuro.

São urgentes novas abordagens de gestão para melhorar as medidas profiláticas, assegurar um diagnóstico rápido e terapias eficazes contra as bactérias resistentes. Neste contexto, os nanomateriais estão a transformar a medicina graças às suas capacidades versáteis para dispositivos de diagnóstico e para tratamentos de zoonoses através da administração direcionada e controlada de medicamentos antimicrobianos. A dimensão nanométrica dos materiais permite uma entrada fácil nas células dos organismos vivos. Além disso, os nanomateriais podem ter um papel protetor, impedindo a degradação do fármaco encapsulado ou do agente antimicrobiano devido às propriedades de proteção destes materiais, controlando e direcionando a sua libertação para os tecidos doentes, reduzindo os efeitos secundários adversos nos tecidos saudáveis. As aplicações de nanomateriais como vacinas ou sistemas de administração de medicamentos, direcionando agentes terapêuticos no combate a doenças zoonóticas, reforçam o desenvolvimento bem sucedido de estratégias de controlo das infeções. Recentemente, foram propostas novas abordagens baseadas na nanotecnologia com propriedades antimicrobianas, para a separação de agentes patogénicos ou como material de diagnóstico. A aplicação da nanotecnologia pode trazer novas oportunidades para combater as infeções zoonóticas.

Créditos de imagem: iStockphotos

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One Health do ICBAS protagonista de ‘História’ na Comunicação social

O caminho faz-se caminhando, escreveu o espanhol Antonio Machado (1875-1839) naquele que foi o poema que o deixou para a eternidade das letras. É nesse caminho lento feito de passos persistentes que vai formando escola o conceito One Health (Uma Saúde), que pode vir a revolucionar a forma de olhar a Saúde, assim mesmo com maiúscula, a que nos orienta, nos conforta, nos faz acreditar que é possível sermos melhores, que nos dá qualidade de vida e contorna o vazio do pessimismo mesmo quando o cenário é o mais negro e os dias parecem encurtados à morte.

Leia a peça na íntegra aqui.

Fonte: Notícias Magazine.

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