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Expo One Health

Este ano o Porto One Health Day comemora-se no ICBAS nos dias 2, 3 e 4 de novembro.

Os visitantes poderão realizar atividades práticas e interagir com especialistas de várias áreas da saúde (Ambiente, Medicina e Veterinária, entre outras). 

Para além dos cerca de 25 stands, a Expo One Health contará ainda com sessões que pretendem expor a abordagem One Health a partir de diferentes pontos de vista.

O evento é para toda a família e a entrada é livre. O acesso ao ICBAS (piso 4) poderá ser realizado pela entrada principal – Rua de Jorge Viterbo Ferreira 228 – ou pela Rua Dom Manuel II (4050-313 Porto).

Leia a notícia sobre o evento aqui.

Horário da Expo One Health: 2 e 3 de novembro das 12h às 18h; 4 de novembro das 11h às 19h.

Programa de palestras:

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Escola de Verão do ICBAS juntou várias áreas em torno de “Uma Saúde”

A 1.ª edição do curso conjunto do ICBAS, FCUP, i3S e CIBIO decorreu entre julho e setembro, com 10 participantes de diferentes áreas.

Chegou ao fim a escola de verão 1Health1Welfare, promovida pelo Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto (ICBAS), em parceria com a Faculdade de Ciências (FCUP), o Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S) e o Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO) da Universidade do Porto.

A primeira edição da formação contou com a participação de 10 estudantes e investigadores de diferentes áreas e procurou promover o conceito Uma Saúde através de uma forte aposta na vertente laboratorial vocacionada para a proteção da saúde e bem-estar humano e animal.

Leia a notícia completa aqui.

Fonte: Notícias UP; Imagem: ICBAS

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Cianobactérias e seus impactos no ecossistema

Por Ivo Pinto, Estudante de Doutoramento no ICBAS | CIIMAR, UMIB

PORTO – A degradação das massas de água doce é uma preocupação constante e cada vez mais relevante. Os efeitos das alterações climáticas (aumento da temperatura média anual e eventos de seca extrema) juntamente com más práticas de uso do solo (descargas inadequadas, agricultura intensiva, entre outros) levam à eutrofização das massas de água e criam desequilíbrios no ecossistema.

Em águas superficiais eutrofizadas, as cianobactérias podem produzir uma variedade de metabolitos tóxicos que têm numerosos impactos no ecossistema (resiliência e integridade da cadeia alimentar), bem como nos serviços ecossistémicos (atividades recreativas e água para consumo).

As hepatotoxinas, um dos grupos de toxinas produzidos por esses organismos, têm como alvo o fígado e são responsáveis pela destruição da estrutura interna, podendo levar à hemorragia intra-hepática, choque hipovolémico e morte. Outro grupo de toxinas produzidas pelas cianobactérias, as neurotoxinas, atuam interrompendo a propagação normal da estimulação nervosa aos músculos, resultando em paralisia muscular e possível morte por insuficiência respiratória. Também produzidas por cianobactérias, as dermatoxinas agem pelo simples contato com a pele ou mucosas do corpo, resultando em reação alérgica.

A presença crescente destas toxinas no ambiente é motivo de preocupação, pois afetam o bem-estar humano, animal e a biodiversidade. Além disso, estas toxinas são bioacumuláveis e podem ser bioamplificadas ao longo da cadeia alimentar, podendo atingir os seres humanos que consomem organismos portadores de toxinas. Isto pode representar um risco para a segurança alimentar.

Como roteiro para a aplicação da abordagem One Health ao ecossistema, a fim de prevenir potenciais riscos, a vigilância e a partilha de informação sobre estas toxinas são essenciais para garantir a deteção precoce e a adoção de procedimentos preventivos. Em última análise, esta estratégia integrada irá garantir a utilização e gestão sustentável das massas de água, bem como da área envolvente, protegendo a saúde humana, animal e do ambiente.

Imagem – Espuma verde de cianobactérias numa albufeira temperada portuguesa. Créditos: Ivo Pinto

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Há uma cadela no ICBAS que vai ajudar na saúde mental dos estudantes

Iniciativa conjunta do Gabinete de Apoio ao Estudante e da veterinária no ICBAS Luísa Guardão foi apresentada na cerimónia de receção aos novos estudantes.

A partir deste ano letivo, os estudantes do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto (ICBAS-UP) vão poder participar em sessões assistidas por uma cadela certificada. A novidade resulta de uma parceria entre o Gabinete de Apoio ao Estudante (GAE) e a veterinária no ICBAS-UP, Luísa Guardão, com o objetivo de marcar a diferença na prevenção da saúde mental e do bem-estar dos estudantes.

Do outro lado da porta do GAE, os estudantes do ICBAS podem encontrar, já este ano letivo, não só uma das psicólogas do serviço, como também a cadela “Lola” – recentemente certificada para realizar intervenções assistidas por animais pela ÂNIMAS, em conjunto com a veterinária Luísa Guardão -, com a qual poderão contactar em sessões previamente agendadas.

Leia a notícia completa aqui.

Fonte: Notícias UP; Imagem: NVSTUDIO

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Há mais cruzeiros no Douro mas nem todos tratam águas

Tutela garante estação residual própria em navios-hotel portugueses, mas não nos estrangeiros. Capitania emitiu cinco autos. Resíduos recolhidos por camiões-cisterna são despejados na rede de esgotos.

Só no primeiro semestre deste ano, contam-se 11.322 viagens pelo rio Douro, entre navios-hotel, cruzeiros de um dia ou barcos de recreio. São mais 132 do que as registadas no ano passado. E, embora o Ministério da Economia e do Mar garanta, ao JN, que “os navios-hotel de bandeira portuguesa têm todos sistema próprio de tratamento de águas residuais ou esgotos”, o mesmo não pode afirmar quanto aos cruzeiros estrangeiros que operam no Douro. O gabinete de António Costa Silva diz que são certificadas “enquanto embarcações auxiliares locais”, mas o “processo de construção não passa por Portugal”, não assegurando que disponham de sistema semelhante.

Leia a notícia completa aqui.

Fonte: Jornal de Notícias / Creditos da imagem: Pedro Correia – Arquivo Global Imagens

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Níveis de poluição do rio Ave acima dos recomendados pela UE

Investigadores do ICBAS alertam para impacto da poluição provocada pela exploração agrícola na bacia hidrográfica do rio Ave.

Um estudo do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto (ICBAS-UP), inserido no Projeto ATLANTIDA (financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) através do Programa NORTE 2020), e recentemente publicado na revista Marine Pollution Bulletin, demonstrou que o uso de pesticidas provenientes da prática agrícola ainda tem um impacto negativo significativo no rio Ave.

Aquele que era, há cerca de 30 anos, um dos rios mais poluídos do país e da Europa, fruto das descargas da indústria têxtil característica daquela região, continua hoje a enfrentar problemas relacionados com a poluição provocada pela exploração agrícola localizada na sua bacia hidrográfica.

Para Maria João Rocha, a responsável pelo estudo, estes resultados são muito relevantes, no sentido em que se associa a poluição no Rio Ave à presença de indústrias, esquecendo-se muitas vezes que os efluentes que aí desaguam provêm também de zonas agrícolas.

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Fonte: Notícias UP / Creditos da imagem: Câmara Municipal de Vila do Conde

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Malária – não há solução sem One Health

Por Begoña Pérez-Cabezas, ICBAS

PORTO – A malária é uma doença causada pelo parasita Plasmodium, que é transmitido pela picada de mosquitos infetados da espécie Anopheles. Embora seja prevenível e geralmente tratável, estima-se que houve 247 milhões de casos de malária e 619.000 mortes por malária em todo o mundo em 2021. O continente mais afetado foi África, com 95% dos casos e 96% das mortes por malária. As crianças com menos de 5 anos de idade representaram cerca de 80% das mortes por esta doença no mesmo continente. A malária também traz consequências para a economia, a educação e a equidade, prejudicando o desenvolvimento das comunidades afetadas.

Embora haja uma vacina contra a malária aprovada e a ser implementada, a sua eficácia é modesta e de curta duração. Além disso, já foi confirmada a resistência a drogas antimaláricas em algumas das espécies do parasita. Assim, as ferramentas de controlo dos vetores são cruciais para prevenir infeções e para reduzir a transmissão da doença. Para atuar ao nível do vetor, é fundamental entender a ecologia dos mosquitos Anopheles e as condições ambientais que contribuem para a disseminação desta espécie e, consequentemente, da doença. Aumentar a literacia da população sobre este tema também é essencial para melhorar a prevenção.

As principais intervenções contra o mosquito são mosquiteiras tratadas com inseticida e pulverização de espaços internos. No entanto, também estão a surgir resistências a inseticidas entre os mosquitos. Outras ameaças para estas medidas são o acesso limitado, a perda de redes devido a danos e mudanças de comportamento dos mosquitos, que parecem picar antes das pessoas se deitarem. O aumento das temperaturas relacionado com as alterações climáticas também estão a deslocar os mosquitos para altitudes mais altas e para mais longe do Equador. Isto expande o alcance da malária, o que pode ser devastador para aqueles países que não estão preparados para conviver com a doença.

One Health é essencial para lidar com doenças transmitidas por vetores, como a malária. Para enfrentar os desafios relacionados com este tipo de doenças, a abordagem deve ser apoiada por vários stakeholders e integrar também as comunidades. Melhorar os métodos de vigilância e a partilha de informação é fundamental para garantir a deteção precoce (resistência a medicamentos e inseticidas, presença de mosquitos, mudanças de comportamento) e para adaptar, assim, as políticas de prevenção e de tratamento.

Créditos de imagem: Pixabay

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Como a água do mar mais quente vai afetar a nossa saúde e alimentação

Nos Santos Populares houve quem já notasse que o peixe não era tão grande. É um efeito direto da subida da temperatura do mar, mas as consequências não ficam por aqui.

Doenças, novas espécies animais e mais tempestades. A água do mar está a aquecer de ano para ano e isso vai ter consequências de várias formas, afetando o nosso bem-estar, mas também a saúde e a segurança.

O aumento da temperatura das águas está a provocar um efeito ainda desconhecido, mas que os cientistas já começaram a identificar, faltando perceber qual a dimensão. O professor do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) Adriano Bordalo e Sá avisa que a ausência de despistagens regulares pode estar a esconder um problema nas águas portuguesas.

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Fonte: CNN Portugal

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Aumento de bactérias marinhas nas praias coloca em perigo a saúde pública

O alerta do cientista surge na sequência de um estudo do ICBAS e subsidiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), sobre qualidade da água das praias na região Norte.

O investigador da Universidade do Porto Adriano Bordalo Sá alertou esta sexta-feira para o perigo de saúde pública nas águas das praias, devido ao aumento de bactérias patogénicas não fecais no verão, e recomenda um diagnóstico nacional urgente.

Em entrevista à agência Lusa no âmbito das alterações climáticas que estão a aumentar a temperatura da água do mar no Norte do país, o cientista e professor catedrático do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), da Universidade do Porto, recomendou às autoridades da saúde que se faça “de imediato um diagnóstico a nível nacional”, porque a situação encontrada nas praias do Norte pode estar a acontecer ao longo da costa, que tem cerca de 900 quilómetros.

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Fonte: Diário de Notícias | Créditos da imagem: José Carmo/Global Imagens

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ICBAS quer fazer do Porto “cidade piloto” do conceito “Uma cidade, Uma Saúde”

O Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto (ICBAS), que há quatro anos trabalha o conceito ‘One Health – Uma Saúde’, quer fazer do Porto “cidade piloto” na reflexão à volta da relação animais, humanos e ambiente.

“O objetivo é usar o Porto, uma cidade com a visibilidade internacional e o peso regional e nacional que tem, como piloto do projeto ‘Uma cidade, uma saúde’ e pensar na saúde com estas três componentes [animais, ambiente e pessoas] e não de forma individual. Pensar nos animais que estão nas ruas sem esquecer as políticas de ambiente, enquadrar as pessoas, vendo as características do meio onde vivem, pensar, por exemplo, que não se deve criar uma infraestrutura de apoio à saúde sem respeito pelo ambiente”, disse o diretor do ICBAS, Henrique Cyrne Carvalho.

Em entrevista à agência Lusa – a propósito do ‘One Health – Uma Saúde’, um conceito e visão que o ICBAS lidera e que já levou este ano Cyrne Carvalho ao Parlamento Europeu, depois de, no ano passado, ter estado na Comissão do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida no Parlamento português – contou que já reuniu com a autarquia portuense e que a parceria está “a ser trabalhada”.

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