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Docente do ICBAS no programa Biosfera – contaminação invisível

Menos de metade das massas de água em Portugal apresentam um bom estado ambiental. Diversos contaminantes estão a comprometer os ecossistemas aquáticos, com destaque para os nitratos. Estes compostos azotados podem provocar fenómenos de anoxia, ou ausência de oxigénio na água, colocando em risco a biodiversidade. Sobre este tema, o programa Biosfera entrevistou Catarina Teixeira, investigadora do CIIMAR e professora auxiliar convidada no ICBAS.

Veja o programa completo aqui.

Fonte: RTP; Imagem: Unsplash.

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Docentes e Investigadores do ICBAS no programa Biosfera – contaminação das águas balneares

Arrancou a época balnear de 2024, mas a maior afluência às praias é também o momento dos maiores riscos de contaminação. As pessoas e animais que circulam na água do mar e na areia libertam produtos químicos, como os filtros UV, e dejetos que contribuem para a proliferação de microrganismos. A este propósito o programa Biosfera falou com os docentes e investigadores do ICBAS, Adriano Bordalo e Sá, Paulo Martins da Costa e Inês Rodrigues para saber mais sobre os cuidados que os banhistas devem ter neste verão.

Veja o programa completo aqui.

Fonte: RTP; Imagem: Unsplash.

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Investigação

Projeto BeachSafe: Uma praia microbiologicamente segura é realmente segura?

Na Europa, a qualidade das águas balneares é regulamentada por uma diretiva (de 2005) através de dois indicadores bacterianos: Escherichia coli e enterococos intestinais, sinais de contaminação fecal. No entanto, as alterações climáticas em curso promovem o surgimento de outras bactérias patogénicas não relacionadas com o esgoto. Entre eles, os vibrios, microrganismos aquáticos onipresentes, responsáveis por várias doenças humanas, como cólera, septicemia ou hemorragia.

No âmbito do projeto BeachSafe, um estudo realizado pelo Laboratório de Hidrobiologia e Ecologia do ICBAS, que analisou a água de 10 praias costeiras populares do Norte de Portugal, revelou que a maioria apresenta baixos níveis de contaminação fecal, mas elevado número de diferentes espécies de vibrios, especialmente durante a época balnear de verão.

Na prática, tal significa que os banhistas são expostos a bactérias patogénicas emergentes não rastreadas durante as pesquisas oficiais de rotina sobre a qualidade das águas balneares. Na origem destes resultados, parecem estar as alterações climáticas e descargas de águas residuais deficientemente tratadas que ajudam a propagar estas bactérias.

Neste momento, os riscos para as pessoas são ainda pouco conhecidos e o projeto está a trabalhar no sentido de averiguar as suas implicações.

Para saber mais:

Descrição do projeto BeachSafe
– Dinámicas da bactéria Vibrio em águas balneares e o risco associado à saúde humana

Contacto: Professor Adriano A. Bordalo (bordalo@icbas.up.pt)

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