ICBAS - Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar
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Gripe das aves – como a iniciativa One Health é importante!

Por Sofia Costa Lima, ICBAS

PORTO – O vírus da gripe das aves está a propagar-se em África, Ásia, Europa e América. Este é um vírus contagioso do tipo A que pode infetar e matar aves de capoeira (tais como galinhas, patos domésticos, faisões, perus, codornizes, entre outros) e aves selvagens (incluindo aves migratórias). Desde outubro de 2021, vários surtos têm surgido, atingindo novas áreas geográficas e causando impactos devastadores na saúde e bem-estar animal. A gripe das aves pode ocasionalmente ser transmitida ao homem e a outros mamíferos. Esta infeção representa um risco global para a segurança alimentar e saúde animal, e nos meios de subsistência dos avicultores. E, constituem também uma ameaça para a vida selvagem nos animais marinhos e terrestres. Além de perturbar os surtos de ecologia local, prejudica a biodiversidade.

As aves migratórias são o reservatório natural para o vírus da gripe das aves. As alterações climáticas estão a influenciar as rotas migratórias, dadas as alterações sazonais. Agora, as populações de aves migratórias estão a interagir umas com as outras, aumentando as probabilidades de novas variantes de vírus. Um programa de vigilância para monitorizar a evolução e diversidade de variantes é crucial para prevenir a saúde animal, ambiental e humana. Abordar o vírus da gripe das aves requer uma estratégia de saúde única.

Agora, mais do que nunca, os governos precisam de investir em abordagens locais e globais, que se concentrem na interface saúde animal/ humana/ambiental, de modo a permitir a comunicação e respostas de preparação para os desafios atuais e futuros.

Créditos de imagem: Sofia Lima

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Aumento dos casos de demência: pode a abordagem One Health ajudar a prevenir?

Por Luísa Azevedo, ICBAS

PORTO – À medida que a população envelhece, surgem importantes desafios sociais e relacionados à saúde, como o aumento da prevalência de doenças de início mais tardio. Entre elas estão diferentes formas de demência, das quais a doença de Alzheimer é a mais comum em todo o mundo. Embora o envelhecimento seja o fator de risco mais relevante para a demência, existem vários outros fatores (tanto genéticos quanto ambientais) que podem intervir como modificadores do risco associado a estas doenças. Embora muitos desses agentes ambientais e genéticos ainda não tenham sido identificados, o número de casos continua a aumentar. De acordo com as previsões dos investigadores, o número de casos de demência irá registar um aumento no futuro próximo. Dizer que isto constituirá um fardo socioeconómico para as sociedades modernas, é pouco mais que um eufemismo.

Sob a perspectiva One Health, é, no entanto, possível tomar algumas medidas sérias para diminuir novos casos no futuro. Por exemplo, a manutenção de uma vida ativa e a prática regular de exercícios físicos têm se mostrado de extrema importância para um envelhecimento mais saudável.

Créditos de imagem: Luísa Azevedo

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