Era uma vez a Susana, uma jovem trabalhadora e ativa, que namorava com o António há muitos anos, e parecia feliz. No entanto, com uma vida profissional muito agitada, com muito stress e um enorme peso de responsabilidade pelo seu desempenho, a Susana não tinha horários de descanso. A sua vida amorosa estava em terceiro plano e, com o tempo, o António, descontente, resolveu acabar com o compromisso. A Susana sofreu bastante com o fim da relação, isolou-se no seu mundo e cada vez mais sentia o peso da responsabilidade profissional. Passados poucos meses, começou a ter dores articulares com inflamação às quais se seguiu o aparecimento de manchas vermelhas na face, que pareciam asas de borboleta, e depois febre. Consultou vários médicos até que se chegou ao diagnóstico de lúpus, uma doença autoimune. Iniciou tratamento com corticoides e hidroxicloroquina, e melhorou, mas ficou obrigada a receber acompanhamento médico regular.